Repórteres
cobrem guerras, passeatas e toda sorte de protestos populares no mundo todo.
Quando os ânimos se exaltam, é óbvio que o profissional repórter que esteja
presente é candidato a alvo livre de todos os lados e não há como sair incólume
de situações dessa natureza. É correr ou correr.
Quando
o repórter opta pela cobertura dessas manifestações, já deve partir do
pressuposto de sua exposição física e não pode esperar disso confetes,
papeizinhos coloridos e serpentinas, mas balas perdidas (de borracha ou não,
tanto faz), pedradas, bombas de efeito moral e as mais variadas formas de
agressão, afinal, guerra é guerra.
Em
situações de protestos, não há que se falar que a polícia cometeu excessos,
sendo que, é impossível de se manter a ordem sem deixar de cometê-los quando os
ânimos se exaltam, afinal, a exaltação dos ânimos de quem protesta já revela o
excesso cometido.
Nessas
manifestações nefastas do Movimento Passe Livre (ou me engana que eu gosto) e
patrocinado por partidos comunistas e terroristas radicais, parece que quem só
comete excessos é a polícia. Já os baderneiros, que explodem vidraças, usam
repórteres e civis como escudo humano, seqüestram coletivos, paralisam avenidas
impedindo quem quer trabalhar e ferindo de morte a Constituição Federal que nos
garante o direito de ir e vir, esses excessos não entram na conta.
Devo
lembrar que em muitos casos, os repórteres que estão cobrindo manifestações
escolhem veladamente ou mesmo abertamente o seu lado. Já a polícia, cabe apenas
a escolha de garantir a ordem e a segurança de todos os cidadãos, ou seja,
cumprir o seu papel. Como bem disse o ex-capitão da Rota, Conte Lopes, “tropa
de choque não foi feita para dialogar”. Imagine um policial da tropa de choque
dizer: “Dá licença, moça, que eu vou atirar”. Não há tempo para isso.
Obviamente
que é sempre triste, doloroso e chocante ver um rosto ferido vertendo sangue.
No entanto, cada profissional conhece muito bem o grau de risco de sua
profissão. Em situações de guerra, greves, protestos, manifestações e caos
urbano, repito, não há que se falar em excesso policial. Demonizar o trabalho da polícia
revela muito bem o lado que a repórter atingida escolheu.
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