segunda-feira, 28 de dezembro de 2020

Rothbard: vacina contra parasitas estatais e burocratas tiranos

 

Definitivamente a sanha dos burocratas tiranos caipiras provincianos não tem limites. Em pleno momento de festa de natal, fecham novamente o comércio, decretam isolamento social (que não impede a transmissão do coronga vírus, diga-se de passagem) lacram empresas a torto e a direito, prendem trabalhadores a caminho do trabalho. Provocam demissões em massa quando querem  e quando bem entendem. Decidem o que é serviço essencial ou não. Decidem as cores  em que se encontra a peste chinesa denominando-a como fase verde, laranja, amarela, vermelha, sabe-se lá o que isso quer dizer.  Na verdade não quer dizer nada,  é apenas um meio de paralisar mais uma vez a economia, falir empresas, aumentar  o contingente de desempregados e criminalizar o trabalho.


Quando me refiro aos burocratas tiranos ditadores caipiras e provincianos, adeptos do copy & paste gringo, eu me refiro logicamente aos governadores, prefeitos e juízes comedores de lagostas e vinhos importados pagos com o dinheiro suado de nossos impostos. Todos esses parasitas têm o apoio da mídia canalha, intelectuais agentes de transformação social, universiotários e as celebridades socialistas do Leblon, que obviamente querem o socialismo para os outros, mas bem longe deles.


Há muitos anos a escola Austríaca de Economia que tem como base a verdadeira economia praxeológica da ação humana, já elaborou poderosas vacinas contra essa cambada de vagabundos. Uma delas é a obrigatória leitura do livro “A Ética da Liberdade”, do economista Murray Rothbard. Selecionei alguns trechos desse livro cuja leitura se faz urgente em tempos  em que o país passa escandalosamente por um regime de exceção no qual o presidente da república é refém de juízes comedores de lagosta e bebedores de vinhos importados à custa de nossos impostos.


Os trechos a seguir focam nos intelectuais/ideólogos (agentes de transformação social) a serviço do estado:


“A ideologia sempre foi vital para a existência contínua do estado, conforme atestado pelo uso sistemático de ideologia desde os antigos impérios orientais. O teor específico das ideologias tem obviamente mudado com o passar do tempo, de acordo com as mudanças das condições e culturas. Nos despotismos orientais, o imperador era frequentemente sustentado pela igreja sob o argumento de ele próprio ser divino; em nossa época mais profana, o argumento inclina-se mais para “o bem público” e o “bem estar geral”. Mas o propósito é sempre o mesmo: convencer o público de que o que o estado faz não é, como alguém poderia pensar, crime em escala descomunal, mas uma coisa necessária e vital que deve ser apoiada e obedecida. A razão pela qual esta ideologia é tão vital para o estado é que ele sempre depende, em essência, do apoio da maioria do povo. Este apoio é obtido com o estado sendo uma “democracia”, uma ditadura ou uma monarquia absolutista. Pois o apoio depende da disposição da maioria (e não, novamente, de todos os indivíduos) de acompanhar o sistema: de pagar os impostos, de ir sem muita reclamação lutar a s guerras do estado e de obedecer as regras e decretos do estado. Este apoio não precisa ser um entusiasmo ativo para ser efetivo; ele pode muito bem também ser uma submissão passiva. Mas deve haver apoio. Pois se a maior parte do povo estivesse convencida de que o estado não é nada mais nada menos do que uma gangue ampliada de bandidos, então, logo o estado desmoronaria e sua existência não receberia mais tolerância ou status do que qualquer outra gangue mafiosa. É por essa razão que o estado necessita empregar ideólogos; e  é por essa razão que se faz necessária a antiga aliança do estado com a Intelligentsia, que trama a apologia ao poder do estado [...]


Consequentemente, a permanente necessidade da ideologia persuasiva levou o estado a utilizar os intelectuais formadores de opinião nacional. Em épocas remotas, os intelectuais eram invariavelmente os sacerdotes, e, por conseguinte, conforme indicamos, tínhamos a antiga aliança entre a igreja e o estado, o Trono e o Altar. Hoje em dia, economistas “científicos e “livres de juízo de valor” e conselheiros da “segurança nacional”, entre outros, desempenham uma função ideológica similar em prol do poder do estado [...]


No mundo moderno, em que a existência de uma Igreja Oficial  do estado frequentemente não é muito provável, é particularmente importante que o estado assuma o controle da educação, e através desse controle, molde as mentes de seus súditos. Além de influenciar as universidades por meio de todo tipo de subvenções financeiras, e por meio de universidades diretamente controladas pelo estado, ele controla a educação em níveis básicos através da instituição universal da escola pública, através do requerimento de certificações para escolas privadas e através de leis de frequência compulsória. Adiciona-se a isso um controle praticamente total sobre o rádio e a televisão – ou por meio completo controle estatal, como em muitos países – ou, como nos Estados Unidos, a nacionalização das ondas de rádio e o poder de uma comissão federal de licenciar o direitos das estações usarem essas frequências e canais.[...]


Em particular, o que precisa ser feito é esclarecer o público a respeito da verdadeira natureza do estado, para que eles possam enxergar que o estado sempre viola as proibições de roubos e assassinatos amplamente aceita e que o estado é necessariamente um violador das leis criminais e da moral comumente aceita [...]


Vimos claramente porque o estado necessita de intelectuais; mas por que os intelectuais necessitam do estado? Para dizer de uma maneira simples, porque os intelectuais, cujos serviços não são muito frequentemente desejados pela massa de consumidores, podem encontrar um “mercado” mais seguro para seus talentos nas costas do estado. O estado pode proporcionar a eles poder, status e riquezas que eles geralmente não obteriam em trocas voluntárias. Por séculos, muitos (embora, logicamente, não todos) intelectuais tiveram como objetivo o Poder, a realização do ideal platônico do “rei-filósofo” [...]”


*Trechos extraídos do capítulo III,  “Estado versus Liberdade – A Natureza do Estado”, páginas 240, 241 e 242 do livro “A Ética da Liberdade”, de Murray Rothbard, editado pelo Instituto Mises Brasil.


Portanto, vacinem-se, leiam Rothbard!


segunda-feira, 14 de dezembro de 2020

2020, o ano em que o trabalho foi criminalizado

Com toda certeza, 2020 foi o pior ano possível do século XXI para o setor trabalhista no Brasil. Conforme dados apurados no trimestre Julho/Agosto/Setembro pelo IBGE - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), atualmente contamos com um contingente de 14,3 milhões de desempregados. E essa alta taxa de desemprego poderá aumentar ainda mais caso burocratas tiranos continuem a impor medidas totalitárias de restrições em razão de uma segunda onda de araque da peste chinesa.  Basta ter QI acima de 60 para saber que a fraudemia caiu no colo de governadores e prefeitos oportunistas para usarem e abusarem contra a população os seus caprichos e vontades de tiranetes caipiras e provincianos que tudo copiam e nada criam.


Também não poderia deixar de fora uma modalidade trabalhista que entrou em vigor esse ano e que virou o setor de RH de cada empresa ao avesso, atende pelo nome de Contrato Verde e Amarelo. Ele bateu o fabuloso recorde de quase duas mil emendas! Ainda bem que amarelou e prematuramente caiu de podre. Foi tarde, embora continue a produzir os seus efeitos para as empresas que aderiram a essa modalidade que durou de Janeiro a Abril de 2020. Depois perdeu a validade por falta de votos no congresso nacional.


A ideia do Contrato Verde e Amarelo não foi ruim, mas da maneira prolixa e confusa como foi elaborado, para variar, por pessoas que nunca pisaram num departamento de pessoal, quase que é preciso editar um manual de hermenêutica para interpretá-lo. Acabou entrando para a galeria das figuras bizarras do bestiário trabalhista nacional ao lado da CLT (Chicote no Lombo dos Trabalhadores) e da justiça do trabalho.


Após o Decreto nº 6 de Março/2020 que instituiu estado de calamidade pública e da emergência da saúde pública, tivemos a Medida Provisória 927, editada em 22 de Março que flexibilizou as relações trabalhistas, mas que perdeu a validade em 19 de Julho de 2020 por também não ser votada a tempo pelo congresso nacional. Não há setor de departamento pessoal que resista a tudo isso.


Com o fechamento de centenas de empresas proibidas de exercerem suas atividades por determinação de caudilhetes deslumbrados e provincianos que decidiram o que seria serviço essencial ou não, as demissões em massa foram inevitáveis e explodiram de norte a sul do país. Mais uma vez o governo federal socorreu os demitidos com a criação do programa de auxílio emergencial, cujo prazo de validade termina em dezembro desse ano. Milhões de brasileiros conseguiram aos trancos e barrancos sobreviver graças ao auxílio emergencial.


Como podemos constatar, o governo federal fez a sua parte até além do que podia, porém não podemos afirmar a mesma coisa de governotários e prefeitardados. Ambos tiveram imenso apoio da mídia canalha globostol que adotou a peste chinesa para chamar de sua. A mídia se alimenta dela, vive dela e adotou como lema frases de efeito para causar terror aos incautos e mal informados, tais como “fique em casa”, “obedeça”, “ajoelhe”, “use focinheira” “cale a boca”, “denuncie seu vizinho”, “tenha medo” entre outros mantras. Enquanto isso, jornalistas da mídia flagrados inúmeras vezes sem máscara e flanando nas praias (para "desopilar"), bem como universiotários e celebridades socialistas do Leblon debocharam da cara do povo fazendo lives para beócios.


Portanto, o ano de 2020 para setor trabalhista no Brasil foi o ano em que o setor de departamento pessoal de cada empresa virou de ponta cabeça, comparando-se apenas ao ano de 1943 quando a bizarra CLT entrou em vigor, elaborada também (ou melhor, copiada) por burocratas tiranos e provincianos que acharam lindo dar um “copy & paste” na Carta del Lavoro” fascista. No entanto, 2020 foi pior do que aquele, 2020 foi o ano em que comerciantes e trabalhadores foram detidos e algemados simplesmente porque estavam tentando trabalhar, foi o ano em que, difícil de acreditar, burocratas adeptos do "copy & paste" conseguiram criminalizar o trabalho. Durante a peste chinesa, sair para o trabalho pode levar o sujeito em cana.


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