segunda-feira, 24 de abril de 2023

O estoicismo está na moda?



Semanas atrás recomendei a leitura do excelente livro, “O Obstáculo é o Caminho”, do escritor Ryan Holiday. Esse livro é um manual prático de ferramentas estoicas que o autor sintetizou em linguagem acessível tendo como base as principais obras dos mais importantes mestres estoicos, tais como, Marco Aurélio, Sêneca e Epicteto. Por outro lado alguns críticos apontam que vem ocorrendo uma onda ou até mesmo uma “modinha” de estoicismo, cujos responsáveis por espalhar essa moda foram os coaches digitais. Até que ponto isso é verdadeiro? Vamos por partes:

No artigo que escrevi sobre o livro “O Obstáculo é o Caminho”, do Ryan Holiday, eu esclareci que as principais escolas filosóficas são estudadas muito rapidamente nos cursos de Filosofia, entre elas, a escola estoica. Portanto, são temas que acabam ficando restritos aos alunos (ou aos “iniciados”) deste curso. Então, no que consiste a tão aclamada escola estoica? Por que ela está chamando a atenção e muitas pessoas estão se interessando por ela?

O Estoicismo é uma escola helenista fundada em Atenas por Zenão de Cítio no século III A.C. Tem como base as leis naturais e sustentada pela lógica e pelas quatro virtudes cardinais como forma de atingir uma conduta ética de acordo com a natureza. Grosso modo, entre suas bases destacam-se o autocontrole, a indiferença diante de adversidades, a superação e a valorização das virtudes. Para o domínio de suas lições exige-se muita dedicação e estudo ininterrupto. Zenão fundou o estoicismo após sobreviver a um naufrágio no qual perdeu tudo o que tinha e começou a sua vida do zero. Portanto, quando falamos em resiliência, suas raízes estão no estoicismo.

Naturalmente que o estoicismo não é a solução mágica para todos os males e não impede que fatos ruins e incontroláveis aconteçam, porém nos fornece respaldo para permanecermos equilibrados e inabaláveis diante das adversidades que não temos como evitar, pois ele nos apresenta ferramentas para suportar os sofrimentos. As quatro principais ferramentas cardiais são: Coragem, Justiça, Temperança (ou Equilíbrio) e Sabedoria.

O uso dessas quatro ferramentas está em conexão uma com a outra. Grosso modo, o ato de agir caracteriza a Coragem de agirmos sempre com Justiça (praticando o bem) na devida medida (Equilíbrio) e assim sendo estaremos agindo com a Sabedoria.  No entanto, a caixa estoica de ferramentas é ampla e bem variada. Além das quatro virtudes cardeais ainda temos o Diário de Bordo (ou journaling) que foi uma poderosa ferramenta usada pelo imperador Marco Aurélio, o desconforto voluntário, a ataraxia e muitas outras.

A filosofia estoica , como já citei, teve início na Grécia no século III A.C e foi proibida no ano de 529 D.C. em Roma pelo imperador Justiniano por acreditar (erroneamente) que se tratava de uma filosofia pagã não sendo compatível com o cristianismo romano da época. Entretanto, no século XI, os monges do Monte Cassino transcreveram os manuscritos de Sêneca, Marco Aurélio e Epicteto e para o bem da humanidade o estoicismo veio à luz novamente.

Desde então, a filosofia estoica foi revisitada por grandes filósofos, entre eles, Immanuel Kant e continua presente entre filósofos contemporâneos tais como, Donald Robertson, Jules Evans, Massimo Pigliucci, Matthew van Natta, Nancy Sherman, Aldo Dinucci, etc. Também está presente há séculos nos clássicos da literatura na pele de alguns personagens marcantes, citando de passagem J.R.R. Tolkien (O Senhor dos Anéis) e J. K. Rowling (Harry Potter). No cinema, podemos citar Capitão Phillips, Ataque dos Cães, Sociedade dos Poetas Mortos, A Livraria, Reis e Rainhas, 16 Quadras, Conduta de Risco e tantos outros.

E sim, com o advento da internet e a expansão das redes sociais, os coaches podemos dizer que foram os pioneiros em nos apresentar o estoicismo de uma maneira acessível e prática para utilizarmos dela seja em nossa vida profissional, familiar ou social. Isso é ruim? Depende. Se utilizarmos do estoicismo como faz alguns coaches influencers digitais na intenção de se dar bem na vida, estimulando a ambição e o sucesso quer seja na carreira profissional ou na vida pessoal é um grande equívoco, pois o estoicismo não tem esse propósito, é sinal que eles nada entenderam de uma das mais instigantes escolas filosóficas da Grécia.

Então, está na moda ser estoico? Com certeza, o estoicismo nunca saiu de moda desde o seu início tendo se retirado de cena por algum tempo por proibição de um imperador equivocado. Como suas lições são pautadas em virtudes para que o ser humano viva de acordo com uma conduta ética, seja no trabalho ou na sua vida pessoal, logo concluímos que Virtude e Ética nunca podem sair de moda, ainda que algum tiranete queira tirá-la de circulação.



segunda-feira, 17 de abril de 2023

Precisamos falar sobre segurança privada




“A produção de segurança, como a de qualquer outro produto, deveria estar sujeita à lei da livre competição” (Gustave de Molinari)


Após os recentes e trágicos ataques em escolas e creches que deixaram um rastro de sangue e morticínio, fatos que marcarão para sempre as famílias que perderam seus entes queridos, bem como, as fortes imagens que jamais serão apagadas das mentes dos brasileiros, é o momento mais oportuno para discutirmos segurança privada. E quando eu digo segurança privada eu me refiro obviamente a uma polícia privada. O Brasil estampou as primeiras páginas dos principais veículos de mídia internacional como o país onde o Estado falhou miseravelmente no que tange à segurança de seus cidadãos. Bem, falhou também na saúde, na educação, no transporte público, no saneamento básico, etc., etc., mas essas questões fogem do escopo deste artigo, cujo foco principal é a segurança da população.

Afinal, podemos indagar, em que setor o Estado é eficiente? Fácil resposta: ele é eficiente no recebimento de impostos e tributos (imposto é roubo por definição), ele é muito eficiente em sugar liquidez do mercado atrasando o crescimento econômico, ele é eficientíssimo em perseguir, regular, regulamentar, censurar e mandar prender, enfim o Estado é o monopólio da força, do poder  e da violência. E só, de resto o Estado é um tremendo falhanço e isso em qualquer país do mundo, só que em gradação maior ou menor de acordo com o gradiente de intervenção ao gosto de quem está no comando da nação.

A melhor solução para uma segurança eficiente surge no ano de 1849 através de um longo artigo escrito pelo economista liberal belga, Gustave de Molinari, cujo título é “Da Produção de Segurança”. Nesse pertinente artigo e de uma atualidade pertubadora, Molinari defende brilhantemente uma segurança privada e prova com argumentos irrefutáveis a ineficiência da segurança oferecida pelo Estado e de seus monopólios. Molinari faz uma explanação detalhada de como funcionaria uma segurança privada para toda população.

Vejamos alguns trechos desse artigo:

“Se existe uma verdade bem estabelecida na economia política, é esta:

Que em todos os casos, para todas as mercadorias que servem à satisfação das necessidades tangíveis do consumidor, é do maior interesse dele que o trabalho e o comércio permaneçam livres, porque a liberdade do trabalho e do comércio tem, como resultado necessário e permanente, a redução máxima do preço.

E também esta:

Que os interesses do consumidor de qualquer mercadoria devem sempre prevalecer sobre os interesses do produtor.

Assim, ao seguirmos esses princípios, chegamos a essa rigorosa conclusão:

Que a produção de segurança deveria, nos interesses dos consumidores dessa mercadoria intangível, permanecer sujeita à lei da livre competição.

De onde se segue:

Que nenhum governo deveria ter o direito de impedir que outro governo entrasse em competição com ele ou de requerer que os consumidores adquirissem exclusivamente os seus serviços. [...]

[...] Para serem capazes de garantir aos consumidores a total segurança das suas pessoas e das suas propriedades _ e, em caso de dano, para lhes dar compensação na proporção das perdas sofridas -, seria necessário, de fato:

 - Que o produtor estabelecesse certas penalidades aos agressores das pessoas e aos violadores das propriedades e que os consumidores concordassem em se submeter a essas penalidades caso cometessem crimes;

- Que ele reunisse regularmente, para cobrir os seus custos de produção e para ter um retorno apropriado pelos seus esforços, uma certa soma, a qual variaria de acordo com a situação dos consumidores, com as suas ocupações particulares e com o tamanho, o valor e natureza das suas propriedades." [1]

Ora, a segurança oferecida pelo Estado sempre chega após os fatos já terem ocorridos e isso quando chega, muitas vezes nem chega. E mais, quando temos objetos roubados desde celulares, joias, carros, dinheiro, bem como vidas ceifadas, etc., o Estado nos devolve o que nos foi roubado ou então nos indeniza pelas perdas? Óbvio que não! A segurança, por definição tem que ser sempre preventiva, se ocorrer o delito é porque a segurança falhou e o responsável pela prestação do serviço de segurança deve arcar com a as devidas indenizações e depois punir os responsáveis. As penas pecuniárias são sempre as mais indicadas e as mais eficazes. [2]

Empresas de segurança privada funcionariam da mesma maneira como funciona e muito bem o sistema de segurança num shopping center com todos os recursos tecnológicos de ponta que o Estado jamais terá condições de prover para a população. A privatização de toda polícia militar já seria meio caminho andado, pois sob a direção da iniciativa privada, todo o efetivo seria absorvido pelas empresas e receberia uma remuneração bem superior ao que o Estado paga, equipamentos de ponta e melhor qualidade de vida para os policiais. Milhões de empregos seriam criados e absorvidos pelas empresas de segurança privada.

Polícia privada é uma atividade que vem crescendo exponencialmente em vários países. Em 2016 na Inglaterra surgiu a My Local Bobby, uma empresa de polícia privada criada por dois experientes ex-agentes da Scotland Yard. No Canadá e nos Estados Unidos a “private police force”, está presente em diversas atividades tais como, empresas de ferrovias, empresas portuárias, bibliotecas, universidades. Em San Francisco existe a San Francisco Patrol Specials e também alguns outros estados americanos possuem a sua própria polícia privada. Obviamente que a criminalidade não será jamais extinta, porém o índice de delitos despenca espetacularmente. Massacres como os que tivemos nas escolas e creches recentemente jamais teriam ocorrido.

E aqui é oportuno esclarecer que esse serviço não se confunde com seguranças ou vigilantes particulares, pois os policiais privados são profissionais juramentados com poder de polícia para prender e levar aos tribunais. Naturalmente que na medida em que esse tipo de serviço vai se expandido, a privatização dos presídios, bem como da Justiça seriam consequências inevitáveis ou no mínimo a descentralização de intervenção federal com total autonomia dos estados e municípios, bairros e comunidades nos quais seus habitantes firmariam contratos de adesão voluntária (e não imposta!) aos contratos de segurança privada.

Isto posto, ilude-se quem acredita que o Estado poderá oferecer como resposta à violência uma solução satisfatória, mesmo porque uma população segura é a última coisa que o Estado deseja. E aqui lembremos a lição do economista Milton Friedman. Quando alguém usa o dinheiro de terceiros para oferecer algum serviço para outras pessoas não há preocupação alguma em oferecer qualidade e eficiência no serviço prestado, e é exatamente isso que o Estado faz. Na questão da segurança o Estado sempre vai oferecer mais do mesmo, ele vai oferecer uma planilha com as mesmas soluções que não funcionaram nos mostrando que ele é tão eficiente e pontual na produção de falhas, falhas essas que a população paga com impostos, tributos e com a própria vida.

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[1] De Molinari, Gustave. Da Produção de Segurança. Edição Misses Brasil, SP, 2014

[2] Rothbard, Murrey. A Ética da Liberdade. Edição Misses Brasil, SP,2010


segunda-feira, 10 de abril de 2023

Ei você, que usa crachá pelas ruas



Entre os horários 11:00hs e 13:00hs, todos os dias nas grandes capitais, vemos pelas ruas funcionários de diversas empresas se dirigindo aos restaurantes e lanchonetes para fazerem as refeições da pausa para o almoço. E um detalhe que já há algum tempo me chama a atenção é aquele acessório que fica pendurado no pescoço de cada um, o famoso crachá todo colorido. Até aí normal, o problema começa quando é possível enxergar o nome da empresa para qual trabalham, a revelação de seus nomes completos e os respectivos cargos de cada um. O que leva esses funcionários a essa exposição de dados de maneira desnecessária?

Bem, os motivos podem ser os mais diversos. Trabalhar para uma empresa líder no mercado, por exemplo, a Apple, pode dar um sentimento de satisfação e pertencimento ao funcionário que exibirá orgulhoso o nome da empresa em seu crachá pelas ruas. Ocupar um cargo importante a nível de gerência ou supervisão também confere ao funcionário um sentimento de poder e status social. Mas também pode ser por praticidade ou porque muitas pessoas também usam assim exibindo todos os dados seja o nome da empresa, o nome completo da pessoa e o cargo que ela ocupa. Vejamos as implicações desse (mau) hábito:

O funcionário perceba ou não, ele está fazendo indiretamente merchandise da empresa gratuitamente, mas até aí nada contra. Um funcionário gostar tanto da empresa para a qual trabalha a tal ponto de fazer um merchandise “na faixa” sem mesmo a empresa pedir a ele que o faça, não há problema algum. O problema começa com a exibição do nome completo, o cargo ocupado e a localidade aonde a pessoa trabalha. É difícil notar quem poderá estar nos observando ou espionando e com quais intenções. Normalmente, as intenções de quem nos espiona na surdina nunca são nada boas. Pode ser um desafeto antigo, um stalker, alguma cizânia antiga mal resolvida, enfim, como diz o velho ditado, “o seguro morreu de velho”.

O uso do crachá com os dados da pessoa expostos, seja na hora do almoço ou no caminho de volta para casa, além de deselegante, e vamos combinar, não é um acessório que combina com a indumentária, deve estar virado para dentro ou guardado dentro do bolso. Não importa se a pessoa trabalhe na Apple, seja um supervisor de azeitonação ou gerente geral zimbrador (e sim, acreditem, já vi esses cargos em crachás mas não faço a mínima ideia o que eles fazem, ainda estou pesquisando mas está difícil descobrir), é de bom tom que o crachá esteja oculto de uma forma ou de outra, guardado no bolso ou virado junto ao corpo com os dados da pessoa que o carrega ocultos.

Devemos prezar pelo sigilo de nossos dados pessoais, inclusive existe a Lei de Proteção de Dados-LTD, nº 13.709/2020 que protege justamente a nossa privacidade individual e também trata da inviolabilidade à intimidade. Nossos dados profissionais bem como nossa localidade de trabalho não interessam a estranhos, salvo nas práticas comerciais de consumo nas quais podemos fornecê-las e olhe lá.  A sua profissão ou que você faz não faz diferença, mesmo porque não é a profissão que defini uma pessoa, muito menos o seu crachá colorido. O uso do crachá é importante nas dependências da empresa, nas ruas, é sempre bom reafirmar, deve ter os dados pessoais ocultos ou deve ficar muito bem guardado dentro do bolso. Curiosos e desocupados sempre dispostos a espionar os outros é que não faltam por aí.

 

segunda-feira, 3 de abril de 2023

O Obstáculo é o Caminho – Ryan Holiday (Leitura recomendada)



“Devemos estar dispostos a lançar os dados e perder. Estarmos preparados para nada funcionar no fim das contas” (Ryan Holiday)


Quando leio na orelha de livros frases do tipo, “esse livro vai revelar os segredos de como...”, pronto, já fico com um pé atrás porque sei que lá vem bomba. É óbvio que essa frase é apenas uma estratégia de marketing que é colocada em praticamente todos os livros de autoajuda. Felizmente, não é o caso desse espetacular “O Obstáculo é o Caminho”, de Ryan Holiday, um excelente manual de introdução ao estoicismo e que não teria necessidade alguma de se colocar essa jocosa e já manjada frase. Um livro que já bateu recordes de vendas e já está na segunda edição de 2022.

O título do livro, na verdade foi inspirado numa frase do imperador estóico Marco Aurélio: “O que impede a ação antecipa a ação. O que está no caminho, torna-se o caminho”. E sinceramente, não encontrei ainda no mercado editorial um livro que oferecesse a filosofia estóica de maneira tão prática e acessível como é o caso desse livro do Ryan Holiday. Isto porque, a escola estóica de filosofia não é de fácil assimilação na sua linguagem crua e original, sendo ela apenas acessível exclusivamente aos alunos que cursam Filosofia, mesmo assim, somente apara aqueles que se interessar em se aprofundar no tema.

Nos cursos de Filosofia, o estudo das principais escolas filosóficas da Grécia é passado rapidamente, não se aprofunda muito sobre cada uma delas, nem há tempo suficiente para isso. Se o estudante quiser se aprofundar em uma delas terá que pesquisar por fora e por conta própria. Foi exatamente o que ocorreu comigo quando cursei Filosofia na PUC. Ao tomar contato com o Estoicismo, ele  caiu como uma luva, eu já atuava no setor de Recursos Humanos, eu sabia que o Estoicismo iria pautar uma conduta profissional que me acompanha até hoje. Por isso posso afirmar sem sombra de dúvidas que ler e compreender as obras do estoicismo no original não é uma tarefa confortável, mesmo porque as traduções para o português são sofríveis e truncadas na maioria das vezes.

Ler as obras dos principais filósofos estóicos, Marco Aurélio, Sêneca e Epiteto é bastante complicado, sobretudo Epiteto. Posso afirmar que Sêneca é o mais acessível. No entanto, o autor Ryan Holiday soube sintetizar com muita maestria as lições desses principais mestres estóicos que nos deixaram um precioso e inestimável legado sobre o estoicismo como conduta de vida. 

São lições práticas divididas em três partes: Percepção, Ação e Vontade. Os subtópicos de cada parte tratam do controle das emoções, viver o momento presente, a disciplina da ação, persistência, estar sempre pronto para o pior, o amor fati, a perseverança, entre outros temas.

O autor cita uma galeria de personagens que tiveram em algum momento de suas vidas superar pesadas adversidades tendo como ponto de apoio a leitura dos estóicos. Entre elas, temos Abraham Lincoln, Theodore Roosevelt, Steve Jobs, Thomas Edison, Barack Obama, Margaret Thatcher, Beatrice Webb, Dwight Einsenhower, Laura Ingalls Wilder, Michel de Montaigne, Ambrose Bierce, Eugène Delacroix, Tim Ferriss, James Stockdale entre outros. Este último, James Stockdale foi um piloto e almirante americano que ficou detido como prisioneiro de guerra no Vietnã por sete anos. A leitura dos estóicos o ajudou a suportar os sete anos em que foi prisioneiro e torturado.

Um trecho do livro:

“A vida é um processo de superar obstáculos – uma série de linhas fortificadas que devemos romper. A cada vez, você aprenderá uma lição. A cada vez, você desenvolverá força, sabedoria e perspectiva. A cada vez, um pouco mais de competição desaparecerá. Até que tudo o que restará será você: a melhor versão de si mesmo. Como diz o provérbio haitiano: atrás das montanhas há mais montanhas.” (pag.201).

Portanto, eis aqui um autêntico manual de estoicismo prático destinado àqueles que nunca tiveram contato com a filosofia dos estóicos. Composto de inúmeras ferramentas que auxiliarão nos mais diversos momentos de adversidades, seja na vida profissional, social ou familiar. Use e abuse em doses cavalares, não há contra indicação.

 

Organização, Gerenciamento de Tempo e Produtividade

Matriz de Eisenhower Não existem mágicas, truques, macetes ou segredos, o que existem sim são métodos, técnicas e ferramentas bem estudadas ...