segunda-feira, 14 de dezembro de 2020

2020, o ano em que o trabalho foi criminalizado

Com toda certeza, 2020 foi o pior ano possível do século XXI para o setor trabalhista no Brasil. Conforme dados apurados no trimestre Julho/Agosto/Setembro pelo IBGE - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), atualmente contamos com um contingente de 14,3 milhões de desempregados. E essa alta taxa de desemprego poderá aumentar ainda mais caso burocratas tiranos continuem a impor medidas totalitárias de restrições em razão de uma segunda onda de araque da peste chinesa.  Basta ter QI acima de 60 para saber que a fraudemia caiu no colo de governadores e prefeitos oportunistas para usarem e abusarem contra a população os seus caprichos e vontades de tiranetes caipiras e provincianos que tudo copiam e nada criam.


Também não poderia deixar de fora uma modalidade trabalhista que entrou em vigor esse ano e que virou o setor de RH de cada empresa ao avesso, atende pelo nome de Contrato Verde e Amarelo. Ele bateu o fabuloso recorde de quase duas mil emendas! Ainda bem que amarelou e prematuramente caiu de podre. Foi tarde, embora continue a produzir os seus efeitos para as empresas que aderiram a essa modalidade que durou de Janeiro a Abril de 2020. Depois perdeu a validade por falta de votos no congresso nacional.


A ideia do Contrato Verde e Amarelo não foi ruim, mas da maneira prolixa e confusa como foi elaborado, para variar, por pessoas que nunca pisaram num departamento de pessoal, quase que é preciso editar um manual de hermenêutica para interpretá-lo. Acabou entrando para a galeria das figuras bizarras do bestiário trabalhista nacional ao lado da CLT (Chicote no Lombo dos Trabalhadores) e da justiça do trabalho.


Após o Decreto nº 6 de Março/2020 que instituiu estado de calamidade pública e da emergência da saúde pública, tivemos a Medida Provisória 927, editada em 22 de Março que flexibilizou as relações trabalhistas, mas que perdeu a validade em 19 de Julho de 2020 por também não ser votada a tempo pelo congresso nacional. Não há setor de departamento pessoal que resista a tudo isso.


Com o fechamento de centenas de empresas proibidas de exercerem suas atividades por determinação de caudilhetes deslumbrados e provincianos que decidiram o que seria serviço essencial ou não, as demissões em massa foram inevitáveis e explodiram de norte a sul do país. Mais uma vez o governo federal socorreu os demitidos com a criação do programa de auxílio emergencial, cujo prazo de validade termina em dezembro desse ano. Milhões de brasileiros conseguiram aos trancos e barrancos sobreviver graças ao auxílio emergencial.


Como podemos constatar, o governo federal fez a sua parte até além do que podia, porém não podemos afirmar a mesma coisa de governotários e prefeitardados. Ambos tiveram imenso apoio da mídia canalha globostol que adotou a peste chinesa para chamar de sua. A mídia se alimenta dela, vive dela e adotou como lema frases de efeito para causar terror aos incautos e mal informados, tais como “fique em casa”, “obedeça”, “ajoelhe”, “use focinheira” “cale a boca”, “denuncie seu vizinho”, “tenha medo” entre outros mantras. Enquanto isso, jornalistas da mídia flagrados inúmeras vezes sem máscara e flanando nas praias (para "desopilar"), bem como universiotários e celebridades socialistas do Leblon debocharam da cara do povo fazendo lives para beócios.


Portanto, o ano de 2020 para setor trabalhista no Brasil foi o ano em que o setor de departamento pessoal de cada empresa virou de ponta cabeça, comparando-se apenas ao ano de 1943 quando a bizarra CLT entrou em vigor, elaborada também (ou melhor, copiada) por burocratas tiranos e provincianos que acharam lindo dar um “copy & paste” na Carta del Lavoro” fascista. No entanto, 2020 foi pior do que aquele, 2020 foi o ano em que comerciantes e trabalhadores foram detidos e algemados simplesmente porque estavam tentando trabalhar, foi o ano em que, difícil de acreditar, burocratas adeptos do "copy & paste" conseguiram criminalizar o trabalho. Durante a peste chinesa, sair para o trabalho pode levar o sujeito em cana.


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