Quem não se lembra durante o longo período da pandemia dessa perversa frase “fica em casa e a economia a gente vê depois”, proferida por governadores tiranetes e por toda mídia tabajara? Estamos em 2025 e como o mercado de trabalho reagiu a esse “vê depois”? O que estamos vendo hoje? O que mudou nas relações de trabalho? Vejamos:
Durante a pandemia, os empregadores para não sofrerem falência tiveram que adotar diversas estratégias entre as quais, planos de demissão voluntária, férias antecipadas e, sobretudo colocar em prática a modalidade Home-Office. Infelizmente nem todos puderam se utilizar dessa modalidade o que causou uma total quebradeira que acabou atingindo principalmente os pequenos empreendedores tais como, bares, restaurantes, pequenos comércios da periferia, etc. A maioria destes que quebraram nunca mais retornou deixando uma triste lacuna talvez nunca mais recuperável.
Com a migração de funcionários, a maioria do setor administrativo para a modalidade Home-Office, as salas que eram alugadas para os escritórios em edifícios, shoppings e centros comerciais ficaram desocupadas fazendo com que o setor de empreendimentos imobiliários ficasse estagnado causando o encerramento de diversas empresas deste setor e obviamente como consequência a demissão de todos os trabalhadores.
Três anos depois do período pandêmico, podemos dizer que o trabalho pela modalidade Home-Office deu certo? Foi eficaz? O que podemos dizer na situação do momento é que tanto para empregadores bem como para empregados o trabalho remoto revelou na prática vantagens e desvantagens, questão que já abordei em outros artigos.
Na verdade, atualmente alguns empregadores decidiram moderar o trabalho remoto optando pelo retorno do trabalho presencial para alguns departamentos, por exemplo, o financeiro e Recursos Humanos. Ou então três dias da semana em casa e dois na empresa Isto se deve aos pacotes atrativos que as empresas do setor imobiliário estão oferecendo às empresas, tais como, redução do valor do aluguel, isenção de taxas de condomínio e até mesmo como bônus serviços de segurança privada por um período determinado.
Outrossim, podemos perceber que há timidamente um pequeno reaquecimento no mercado de pequenos empreendedores. Estes estão abrindo suas empresas pelas modalidades MEI ou Empresa Individual para atuarem nos setores de produtos artesanais, confeitaria, alimentação, serviços de pequenos transportes, etc.
No entanto, eis que uma nova virose paira no ar: a intervenção estatal alucinada na economia e nos demais setores da sociedade. Tal intervenção se multiplica em vírus intankáveis que atendem pelo nome de impressão de moeda, aumento de impostos, taxações e juros elevadíssimos com a taxa Selic em torno de 15%, além da burocracia infinita para se abrir um pequeno negócio. A economia a gente vê depois? Pois estamos vendo a economia agonizando na UTI, sendo que os únicos antídotos possíveis para reverter esse quadro clínico gravíssimo o governo não está disposto a fabricar: corte de gastos públicos e deixar fluir o livre mercado, sem intervenções brutais e sem burocracias letais.