quarta-feira, 17 de julho de 2013

Gestor de RH não pode ser agente de transformação social

Atualmente, a quantidade de “profissionais” de diversos segmentos que reivindicam para si próprios o título de “agente de transformação social” é de se perder as contas. Dentre esses “profissionais” encontramos: professores (esses são os campeões, lógico, sobretudo os da rede pública que justamente foram doutrinados para esse fim), jornalistas, magistrados e advogados (essas duas categorias por via Direito achado na rua ou Direito alternativo, sabe-se lá o que seja isso), assistentes sociais, psicólogos, médicos e enfermeiros (pasmem!). E para não me estender muito vou logo ao alvo desse artigo em pauta: o profissional de Recursos Humanos. Sim, este também já caiu prostrado de joelhos diante de uma agenda perversa globalista que talvez nem mesmo ele próprio tenha consciência de que se trata.

Acompanho com freqüência os artigos que esses profissionais de RH escrevem nos principais jornais, bem como nas revistas especializadas do setor dando conselhos a esmo e fico de cabelo em pé tamanha a vacuidade pueril de suas idéias e más intenções que eles, é claro, julgam as melhores do mundo. A grande maioria se julga o supra sumo, o creme de la creme da profissão. Alô, consultores de carreiras e “especialistas” em educação corporativa e “coachings” de plantão. Aos fatos:

O que se espera de uma consultora de carreira de multinacional e “especialista” em educação corporativa cujos gurus inspiradores são Leonardo Boff (sim, o ex-comungado) e – não caiam da cadeira – Che Guevara? O que se espera de um gestor de RH que afirma categoricamente que as empresas têm que se adaptar à geração y (se é que isso existe) e não o inverso? O que se espera de uma coaching que prega “engajar os funcionários em causas amplas”? Nem vou entrar no mérito do que sejam essas “causas amplas” porque é de envergonhar todo profissional de RH que se preze.

Agora, vamos ao perfil do atual profissional de RH:

- Responsabilidade Social é um dos seus jargões prediletos. Agora, vá perguntar a ele de onde surgiu esse termo e delicie-se com a sua expressão facial de beócio.

- Preocupa-se (eu diria intromete-se) exageradamente com a saúde dos funcionários combatendo o tabagismo, incentivando alimentação vegan e a prática de determinados esportes. Simplesmente ignora que o veneno está na dose, que água também mata e que ficar doente é condição inerente ao ser humano, fume ou não, pratique esportes ou não, seja vegan ou não.

- Ainda acredita no aquecimento global mesmo após o desmascaramento por respeitáveis cientistas dessa farsa armada pelos ecopatas, justamente porque ele também é um ecopata melancia (verde por fora e vermelho por dentro) como então não acreditaria?

- Deseja construir um planeta mais inteligente. Mas se esquece de construir a sua própria inteligência claudicante.

- Tem um deslumbramento provinciano e pueril por gadgets tecnológicos e outros brinquedinhos mais. E mal sabe configurar um básico Outlook e na primeira tela preta de seu notebook tem chiliques vergonhosos e chama pela mamãe. 

- Acredita cegamente que o homem é o principal agente poluidor do planeta. Nunca leu um estudo sério e desideologizado de geografia ambiental.

- Acredita que o sistema capitalista concentra renda e que para se ficar rico alguém tem que ficar pobre. Que pobreza de raciocínio!A velha cartilha marxista chinfrim que lhe enfiaram goela abaixo nos quatro anos de faculdade. Aqui é bom insistir e lembrar que estou falando do profissionais de RH que pensam dessa maneira. Mas claro, eles não leram Jack Welch, muito menos Peter Drucker ou uma linha sequer da escola austríaca de economia.

- Acredita que o mundo passa por uma explosão demográfica e que não haverá alimento para todos e por isso mesmo defende o controle da natalidade. Aqui, trata-se evidentemente de um caso patológico gravíssimo, caberia ao dono da empresa encaminhar uma pessoa assim para aposentadoria por invalidez (de raciocínio).

- Promove campanhas de leitura na empresa e recomenda livros de auto-ajuda e motivação do tipo O Monge e o Executivo, Inteligência Emocional, Programação Neurolinguística e outros lixos ao invés de leituras que melhorem a qualificação profissional do colaborador.

- Acredita em Bullying, em cotas para minorias, na diversidade cultural, que existe trabalho escravo no Brasil e com certeza acredita em papai Noel, bicho papão, coelhinho da Páscoa e colinho da mamãe (porque ser boiola e afeminado está na moda) e do paizão Estado. É politicamente correto com orgulho.

Além disso, o profissional atual de RH coleciona meia dúzia de palavras vagas que carecem de sentido e que fazem parte de sua rotina de todos os dias e como um papagaio, vive a repetir esses mantras mágicos: Mudança (ou Change, já ouviram isso antes em algum lugar?) inovação, transformação, engajamento, cidadania corporativa e claro, a construção de um mundo melhor. Ele acredita nisso. É de dar dó. Ou asco, se preferir.

O resultado disso? Altíssimos passivos trabalhistas, colaboradores de baixíssima qualificação profissional, recrutamentos mal feitos, políticas de RH desastrosas. Toda porcaria que vem de fora tem adesão cega do gestor do RH por que ele é “moderninho” como, por exemplo, o Job Rotation, que já se revelou um desastre e outras invencionices que não se aplicam de maneira alguma ao mercado de trabalho no Brasil.

Diante deste quadro, por que os empregadores mantém funcionários dessa estirpe justamente num setor absolutamente estratégico da corporação que é o RH? E por que esses profissionais atuam como agentes de transformação social? Existe um documento chancelado pela Unesco e assinado por 155 paises denominado “Declaração mundial sobre a educação para todos” (ver livro Maquiavel Pedagogo, de Pascal Bernardin) cujas regras assombrosas têm como foco em primeira ordem os professores e os profissionais de RH. Essa questão que é gravíssima, será abordada em outro artigo.

Por enquanto, que os empregadores abram os olhos enquanto é tempo e coloquem esses profissionais de araque em seus devidos lugares, ou seja, no olho da rua. Pelo andar da carruagem, parece que num futuro bem próximo não teremos mais profissionais de RH nem de qualquer outra profissão, o Brasil se tornará um oásis apenas de agentes de transformação social igualzinho a tão flagelada ilha presídio Cuba dos sanguinários irmãos Castro.

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