segunda-feira, 1 de julho de 2019

Não faça você mesmo! Busque um profissional experiente no ramo

Este já é o terceiro artigo que escrevo sobre esse tema. O primeiro foi em 2010 aqui, o segundo em 2014 aqui. E continuarei escrevendo por quantas vezes eu acreditar que seja necessário fazê-lo, isto porque, trata-se de um assunto que muito me incomoda. Basta entrarmos na internet para nos depararmos praticamente o tempo todo com a atraente sigla DIY (Do It Yourself) ou "faça você mesmo". Existem inúmeros canais no Youtube especializados em DIY, ensinam de tudo um pouco, mas nunca revelam o principal: que você pode se dar muito mal e ter um prejuízo irreparável e brutal.

Naturalmente reconheço que existem sim tutoriais espetaculares, bem feitos e muito bem explicados sobre os mais diversos assuntos e que ajudam muitas pessoas. Eu mesmo me beneficiei de alguns deles, sobretudo no ramo da informática. Mas quando se trata de um problema técnico e complexo e que exige um mínimo de expertise eu recorro sem duvida alguma aos profissionais especializados e com muita experiência no ramo.

A quantidade de pessoas que se deram mal, algumas até se acidentaram seguindo o lema do “faça você mesmo” é infinitamente maior do que aquelas que se deram bem. O prejuízo fica por conta do tempo gasto, dos materiais perdidos e depois ainda ter que contratar e pagar um profissional habilitado para consertar e reconsertar o estrago feito. Além é claro, do estresse causado pela desagradável sensação de não ter conseguido executar a tarefa com sucesso.

O que ocorre é que muitos tutoriais do faça você mesmo, quer sejam em vídeos ou não, encontrados em diversos blogs de DIY, a pessoa que está passando o tutorial já testou e executou a tarefa umas duzentas vezes (no mínimo!) e errou muito para chegar a um resultado perfeito. Mas isso é claro que ela não vai contar. As pessoas que assistem o vídeo se empolgam e acreditam que vão acertar na primeira. Só que não!

O terror desses tutoriais começa quando surge aquela sinistra e manjada frase: “você vai precisar de:” Pronto, daí em diante é engolir a seco e se deparar com uma lista de certos tipos de produtos e ferramentas exóticas (pinador pneumático, goivas, formões, etc, são nomes familiares pra você?) que você nunca ouviu falar antes em sua vida e sequer você sabe aonde encontrá-las. E aí vem aquela conversa fiada que se caso não encontrarmos aqueles produtos indicados podemos substituí-los por outros, mas (bingo!) o resultado não vai ser o mesmo.

Ora,  certos tipos de “faça você mesmo”, como por exemplo, restauração de móveis em madeira, requerem ferramentas que, além de exigir alguma habilidade para manuseá-las, custam uma fortuna e que, se tivermos que comprá-las vamos usá-las uma única vez e depois ficarão imprestáveis e enferrujando num canto do sótão ou de um porão sem utilidade alguma.

Os tutoriais do “faça você mesmo” em hidráulica, alvenaria e eletricidade são piores ainda, sobretudo neste último que requer um certo conhecimento e muita perícia em lidar com altas voltagens em razão do considerável grau de periculosidade dessa atividade. Também exige uma grande quantidade de ferramentas que custam caro e nem sempre as temos em casa. São ferramentas específicas, fabricadas justamente para os profissionais que atuam nessas atividades.

Soma-se a isso a imensa quantidade de tutoriais mal elaborados e mal explicados. Já assisti centenas de vídeo-aulas em que a pessoa que estava passando as instruções explicava tão mal que, se ela assistisse as aulas nem mesmo ela entenderia as instruções passadas, tamanha a confusão dos diabos que ela fazia, e ainda narrado num português sofrível cheio de cacoetes do tipo "né" ou "tá ligado?".

É óbvio que não devemos generalizar, pois existem sim alguns tutoriais de DIY que são perfeitamente possíveis de executá-los com sucesso e em plena segurança. Porém, devemos ter cuidado com a maioria deles. Não vejo mérito algum em fazer certos tipos de serviços nos quais não temos experiência e habilidade alguma. Portanto, vamos delegar essas tarefas para os profissionais experientes no ramo. Atualmente atendem facilmente por aplicativos e precisam trabalhar. Estão atentos e prontos para receberem nossas chamadas. Assim sendo, estaremos também colaborando na redução do desemprego oferecendo trabalho para quem precisa.

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